Limites na infância e adolescência - Ángela Nakab, Pediatra, CABA

Por que falamos tanto sobre limites? Porque é que por vezes é tão difícil para nós implementá-las, mesmo quando temos clareza sobre isso?

É necessário chegar a acordo sobre padrões?

Por que às vezes chegamos ao limite da nossa paciência?

Durante a educação, ensinamos respeito pelas outras pessoas

Partimos da ideia de que se uma criança se sente respeitada, ela aprende a respeitar a si mesma, daí vem o respeito pelos outros.

Limitar significa ordenar, marcar espaços e tempos, diferenciar o mundo infantil e adulto, estabelecer limites.

Isso permite que o menino e a menina alcancem a organização mental do temporal-espacial, bem como se localizem como sujeitos no mundo familiar e extrafamiliar, encontrem seu lugar de criança e assim possam adaptar seu comportamento .

Por isso é importante destacar a importância do afeto na parentalidade, o conceito de parentalidade respeitosa, base de um menino ou menina feliz, que permitirá um desenvolvimento psicológico adequado.

Este modelo de parentalidade emocional e humanizada é o que a criança eventualmente assume como seu, para realizar todas as relações e ações futuras.

BENEFÍCIOS DE LIMITES CLAROS E ABRANGENTES

Proteção e segurança Permitem o desenvolvimento de competências sociais Estimulam o desenvolvimento da iniciativa Ajudam a partilhar e a colocar-se no lugar dos outros Ajudam a tomar decisões Ajudam a resolver situações conflituosas Desenvolvem um sentido de responsabilidade pelas ações Fazem facilitam a gestão dos seus impulsos e das suas consequências Ajudam a tolerar a frustração Ajudam a atingir a capacidade de espera Fornecem uma referência